Os Detalhes e a Morte em Marcha

Entendendo o Processo de Eliminação do Ego:

Uma árvore, por exemplo, qualquer árvore que seja, tem sua raiz principal, que é a que sustenta a árvore, para não deixá-la cair, e lança raízes grossas para todos os lados que a ajudam a se sustentar, para que o vento não a tombe. Porém, dessas raízes grossas, que são estas, dependem milhares de raízes pequeníssimas, que são as que alimentam a árvore. As outras raízes grossas não fazem senão sustentá-la aí. Porém, ela se alimenta de toda essas ramificações de raízes que lança, porque essas vão para a superfície da terra, arrastando as vitaminas de que necessita a árvore. O sustento.

Então, isso acontece exatamente igual com o nosso ego ou os egos.
Temos o ego da ira. Porém, deste dependem muitíssimos, que são os que o alimentam.

O ego se sustenta por todas essas raízes, todas essas ramificações diminutas, que são os detalhes. Pelos detalhes está vivo o ego. Se começamos a tirar-lhe as raízes, começa a se desnutrir e a morrer. Do contrário não podemos.

Então, como diz o Mestre Samael Aun Weor: “Temos que acabar com o ego da ira…”. Porém, quantos egos da ira, ou manifestações, tem esse elemento? Então, como os compreender? Não os podemos compreender.
Então, se começamos a tirar o alimento do ego, então sim, começa-se a compreendê-lo e começa a perder força. Isso é inevitável.

O Mestre Samael fala em outros termos disto, tal como eu o estou explicando. Ele usava outros termos: “Temos que morrer de momento em momento, de instante em instante.” Essa frase eu não a entendia e dizia: Porém, como? Que vai morrer de instante em instante, de momento em momento ? Ele se refere a estas manifestações diminutas, às quais não lhes damos bolas, que se pensa que não são defeito. E esse é o alimento que está alimentando o defeito, por todas essas raízes diminutas, vão e vão alimentando o defeito.

Então, se começamos a lhe tirar isso, o defeito morre, ou, melhor dito, o ego morre. Começa a decair duma vez, porque ele se alimenta por tudo isto. Então, é a vida dele. Se começamos a lhe tirar isso, o resultado é a morte.

Trecho retirado da Obra: A Águia Rebelde – V. M. Rabolu

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